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O Retrato de Dorian Gray

25/08/2010

Dorian Gray é um jovem inocente e lindíssimo. Sem se aperceber da sua enorme beleza, pede ao seu amigo Basílio que lhe faça um retrato, e este, tendo em conta que a beleza de Dorian era a sua musa, aceitou.

Quando estavam a começar o retrato, entrou na sala Lord Henrique, um amigo do pintor, e ao ver a beleza de Dorian, ficou espantado.

Então, enquanto o jovem estava a ser pintado, o Lord começou a falar. Disse-lhe que aproveitasse a sua jovem beleza, pois esta, em breve, desvaneceria, e com ela, tudo o resto. A beleza era o mais importante.

O quadro já tinha acabado, e Dorian olhou para ele. Apercebeu-se da sua enorme beleza, e depois percebeu que a iria perder. Num momento de desespero, pediu que envelhecesse o retrato e não ele, “– Como é triste – murmurou Dorian, ainda com os olhos fixos no seu retrato. – Eu vou me tornar velho, horrível, espantoso. Mas este retrato permanecerá sempre jovem. Não nunca será mais velho do que este dia de Junho... Se acontecesse o contrário! Se eu ficasse sempre jovem, e se este retrato envelhecesse! Por isso... por isso eu daria tudo! Sim, não há nada no mundo que eu não desse! Daria até a minha própria alma!”, fazendo assim o seu pacto maligno.

A primeira vez que notou uma alteração no quadro, foi depois de ter prometido amor a Sybil Vane, uma promissora actriz num pequeno teatro. Dorian falara muitas vezes com Basílo e Lord Henrique sobre Sybil, e decidiu levá-los a vê-la representar. No entanto, a rapariga representou pobremente, deixando Dorian mal, já que ele tinha dito tantas grandes coisas sobre ela.

No fim do espectáculo, Dorian vai ter com Sybil e pergunta porque representa tão mal. Esta responde que tinha sempre representado tão bem porque desejava ser como as personagens que representava, mas quando encontrou Dorian e o seu amor, percebeu que não valia a pena ser como as personagens, pois já tinha o seu próprio amor. Nesse momento, Dorian deixa-a, e Sybil suicida-se.
No retrato, Dorian ganha umas rugas à volta da boca e os seus olhos tornam-se maliciosos.

Os anos passaram, e Dorian nunca envelhecia, ao contrário do seu retrato. Trancara-o no sótão, onde ninguém o veria. Perdera a sua inocência, e tornara-se egocêntrico, luxurioso e insensível, e chega a tornar-se num assassino. Por cada maldade que Dorian comete, o seu retrato muda. Em Londres, as pessoas começaram a evitá-lo, pois não achavam normal a sua jovialidade.

E deixo-vos assim o resumo a meio, sem vos contar o fim. É um clássico, muito empolgante, cheio de mistério e reflexão sobre o ser humano (do século XIX, mas aplica-se ao nosso século)
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